Olá, olá!
Voltei do mundo do silêncio. Sofri de incapacidade externa de comunicar com o universo, que terrível impressão solitária. Oh, god! No entanto, não tombei do cavalo. Aguentei-me firme e desesperada a esperar por tempos melhores. Felizmente o tormento passou. Agradeço ao meu irmão jóia ter ressuscitado o meu computador com golpes sobrenaturais e supositórios de cds de nova instalação.
O meu querido canta agora notas diferentes. Está mais místico e já não me dá aquele nanana quando encerra. Murmura uma melodia meia nublada e cinzenta. Fecha-se num sussurro. Ainda demora algum tempo a aquecer para a minha pressa de teclar. Por vezes fica perturbado e o rato invade o écran. Não me deixa sossegá-lo. Acalma-se quando não lhe ligo, quando desisto dele. É assim como se fosse uma criança mimada. E ligeiramente carente. Com o tic tac isso passa, toma lá um nescafé. O meu computador é o único que conheço que beberica cafeína e que se dá mal com chá de tília. É de humores e vapores.
Por enquanto estamos felizes os dois. Ainda não voltámos à relação fusional que tínhamos porque estou a tentar libertar-me do amor por objectos inanimados. É um vício!
Mais assuntos interessantes: o cabelo desanimou e fugiu em tufo pelo bairro alto. Com sorte transformou-se em recheio de almofada de alguém...
Boa noite! :)
Nota explícita: Quem não foi ver "CASAS" foi ao ar, ao mar e perdeu o lugar! Que descanse em paz cada ser imbecil que perdeu o imperdível... azar!
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