sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Passar a ferro, ler e pensar

Saias para engomar, saias necessárias às minhas vivências diárias a dormir em cima da tábua, cansadas da espera. Umas já estão a contar a outras no guarda-vestidos como foi a experiência, se estou mais hábil, mais eficaz ou se ainda deixo vincos por detrás.
Livros para ler. Muitos a exigir num murmúrio a minha ávida leitura. Gritam nas estantes, mas eu hoje estou surda e finjo que não entendo as páginas a dançarem violentamente à frente dos meus olhos a implorarem pelo meu toque e uso.
E depois o pensamento que circula em mim e se senta também no sofá vermelho e pergunta-me se não fazia mais sentido começar a escrever o assustador tpc, para não deixar tudo atrapalhado para a última. Disfarço com a calma que encontro perante o receio que a proposta induz: talvez amanhã, logo ao acordar, mas agora vou ter de ler, para me inspirar!
(e apetece-me mesmo ler um livro em particular, pela curiosidade que me desperta o autor, agora que percebi que esta pesquisa é bastante diferente da sua primeira obra. Ainda bem que não tenho televisão!)

Um comentário:

Ana Contumélias disse...

OH RED NOSE, ONDE ARRANJAS IMAGENS TÃO GIRAS?
E PORQUE DESPERTAS SEMPRE TANTA TERNURA E GRAÇA QUANDO FALAS DA TUA VIDA?

 
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