quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Lista de algumas coisas boas para fazer/ ser/acontecer a partir de 30 de Dezembro de 2010, com ênfase em 2011:


- Não fazer listas
- Usar apenas uma agenda para o trabalho e outra para a vida pessoal (que embora sejam partes inseparáveis na minha vida, são, de facto, divisíveis em termos cronometráveis)
- Ser adorável para a Humanidade (na expectativa egoísta que esta também o seja para mim)
- Estudar, ler, investigar, continuar a querer saber mais e melhor sobre as coisas que me cativam (e um bocadinho sobre o resto da vida em geral, para não me tornar inculta e alheada da realidade comum)
- Escrever muito e não só informações para Tribunais ou relatórios Psicológicos – obrigar-me a participar (não vou exigir um 1.º prémio porque sou modesta e cobarde) em alguns concursos literários. Escrever textos para os meus amigos darem corpo e batimentos cardíacos. Escrever para me sentir mais viva.
- Tentar manter o amor pelo Teatro
- Ler 33 livros
- Ser boa (por dentro e fora) – Não me esquecer que estou a fazer dieta e ando num ginásio!
- Amar, gostar, adorar as pessoas que fazem parte do meu mundo colorido e belo, pleno de felicidade descontínua, firme e congruente.
- Estar diária (mas tranquilamente) desperta e disponível para este admirável mundo em que tenho no privilégio de habitar! (Depois de regressar de Júpiter abençoo o Planeta Terra, muito mais aprazível!)

Dia 30 de Dezembro

É injusto ser este dia. Ninguém repara em mim. Estão todos em ebulição à espera que chegue o dia 31, o meu irmão usurpador da alegria contida durante o ano que tem de ser gasta até às doze badaladas. Ninguém se lembra que posso ser vivido com convicção e energia, um dia pelo menos como os outros.
Sou uma espécie de intervalo para ir à casa-de-banho. Sinto-me parvo e inútil.
Sofro todos os anos, mas hoje protesto.
… Há a excepção dos que nasceram neste dia esquecido. Contudo, pobres pessoas, também elas são desprezadas. Entre o Natal e o ano novo a festa é geral, não há espaço para aniversários. As duas festas principais já atrapalham muita gente e outra qualquer que se tente intrometer neste período está condenada ao fracasso. O expoente máximo da desconsideração é neste dia, que todos passam à frente sem ligar.
Protesto!
Protesto!
Um dia aniquilo o 31 e vai ser cá um 31!
Quero festa no meu dia, champanhe e loucura. Luzes e fogo-de-artifício. Quero ser comemorado, saltado, beijado, dançado! Quero promessas que a partir do meu dia vão ser melhores pessoas, vão cumprir a vida certinha, vão estudar, trabalhar, amar, vão ser bons pais e mães de família, bons filhos, praticar o bem, desejar ser alguém.

Não gosto do silêncio de hoje, como se tudo tivesse de ser explodido amanhã. Vá lá, bebam um copo de champanhe, cantem alto, ensaiem o espectáculo para o dia do meu irmão açambarcador!
Um dia faço greve e o sol não nasce no dia 30. Ficam na penumbra à espera do próximo dia, vão ver! Estúpidas gentes!

domingo, 26 de dezembro de 2010

Sonhos de Natal

Acordo transpirada e mal dormida. A minha alma afundou-se no meu corpo tomado pelas iguarias do Natal. Não consigo ligar os neurónios, acender os olhos, despertar. Restos de alimentos passeiam por mim, entupindo-me as funções vitais. Morro uma vez, exausta de não conseguir mexer-me com excesso de tudo. Morro pela segunda vez de tristeza pela primeira morte que me deixa com tão pouca vida. Suspiro no além e sou tomada por um terceiro falecimento só porque não há duas sem três. Acordo aliviada e respiro a custo. Desmaio envenenada pelo Natal e pelos seus sonhos. Tento levantar-me da cama mas o corpo fatigado murmura calma e não me movo. Fico parada em exercício de pré-pensamento. Estarei eu Ana? Transformei-me durante a noite, sou um ser imenso e o meu palácio não me serve. Acordo a tremer de frio na rua. O quintal da vizinha está branco de neve que imagino existir. Deliro de arrepios, bato os dentes até tudo estremecer à volta e causar um terramoto.. que provoca um maremoto. Afogo-me na minha quarta morte e contudo, vivo. Encontro-me a acordar no meu quarto, quente, mas sem vontade de despertar para a vida. Finjo morrer mais um bocadinho e adormeço livre. Passam-se minutos, horas, dias. De novo desperta, já com energia suficiente para enfrentar a alvorada, saio da cama ao meio-dia. Não volto a festejar a gula do Natal, prometo-me.

Confissão pequenina sobre o amor

O amor acontece nos pormenores mais simples, nos momentos em que nada é assim tão belo ou agradável.
O amor acontece quando sentimos a sua força a transformar pessoas que já não acreditavam nele.
O amor é algo que não se entende totalmente, mas senti-lo... é um prazer.
O amor é um amor!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A escrita como substituta do aquecedor

Os meus dedos tremem de frio e as pontas começam a ficar roxas. Tenho de exercitar a mão e escrever, com força, genica, calor.
O cérebro também parou um bocadinho. Quero dizer, percebo que funciona porque estou a pensar, mas acontece tão lentamente que só posso ter queimado algum fusível. Ou então não tenho óleo, como o meu carro há pouco, a caminho do jantar, parado na avenida a protestar e a acender-se de vermelho...
A pessoa e o carro, uma relação completa: assunto para reflexão. O bólide que me recebe de manhã e me transporta para o trabalho, ficando o dia todo à minha espera sem precisar de água ou feno. Só de gasolina às vezes, embora me pareça que anda muito sôfrego ultimamente. Será uma crise que o atormenta? Qual é a ligação da idade de um veículo e do Homem? Como a proporção de 6 anos do cão ou gato e uma pessoa? Será que o carrinho vive a idade do armário da adolescência? Ou o drama das primeiras rugas da meia-idade? Espero que não seja uma loucura senil, ainda quero dar muitas voltas com este meu popó...
E com isto já tenho cor nas falangetas.
É giro escrever sobre nada! ;)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O problema do controlo


Hoje tirei o dia de férias para não me preocupar, passear, comprar presentes, apanhar sol, ver filmes, ler, descansar, escrever, etc e tal.
Fiz uma lista num post-it que esperava estar cheia de certos no final do dia.
É noite e estou a preocupar-me por ter tido um dia bom mas pouco eficaz. A maioria dos objectivos não foi atingida.
Ai, credo, que drama, que horror! Como é que eu fui capaz de não cumprir o meu plano de lazer cronometrado?
Enfim, podia ser pior...
Rasguei o post-it.
Felizmente amanhã trabalho!

sábado, 11 de dezembro de 2010

Quando os jantares pontuais festivos de Natal se tornam, na manhã seguinte, num espaço de tentações e armadilhas

Dar uma festa em casa é uma alegria da Dona de Casa Moderna! Planeamos as iguarias, os miminhos, os pratos principais, os secundários e os figurantes. Tudo para tornarmos o momento memorável, as amizades firmes e de barriguinha cheia e pachorrenta. Os vinhos escolhidos, abertos, bebidos e os que acabam por ficar à espera de alguém que tenha mais barriga do que olhos. O mesmo com os doces, o bolo de chocolate com o gelado de morango. Ou o pão de nozes que esteve na berra mas sobrou para contar a noite.
Hoje, após o evento, na cozinha oiço as risadas das iguarias que há pouco me convidaram para o pequeno-almoço. Os cereais e as papas de aveia entraram no esquema e fizeram-se mudos. O pão e as suas nozes dançaram como num bailado à frente dos meus olhos e os scones e as suas passas riram-se e cantaram melodias de paz. O iogurte light de aloe vera manteve-se convicto que faria parte da refeição. O café também. Bem hajam estes.
ferrero rocher a fazer o pino na bancada e as entradinhas no frigorífico preparam-se para se evidenciar à hora do almoço. Tanta agitação alimentícia após um jantar no Palácio. É a traição maldita da Fada-do-Lar em dieta hipocalórica após a dádiva de uma refeição bem confeccionada.
E no fundo, ela só queria ser feliz e espalhar alegria aos demais convidados...

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Invenção milagrosa

Será que não existe alguma máquina especial capaz de aspirar a casa, passar a ferro, lavar a loiça e fazer essas coisas terríveis comandada apenas pelo poder da mente?
Ah, como a minha existência seria facilitada se tal fosse real!!!
Vou ter de recorrer à Marquília...

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Coisas estúpidas

Hoje lembrei-me que fazia anos o C. Thomas Howell, o Ponyboy Curtis dos "Marginais", o meu ídolo principal da pré-adolescência. Cheguei mesmo a escrever-lhe uma carta a confessar o meu amor louco por ele. Respondeu-me com um postal fabril, a pedir 5 dolares para pertencer ao seu clube de fãs. Percebi que só me queria pelo dinheiro. Fiquei um pouco descrente no amor! Levei anos a recuperar desta tormenta amorosa...

Exercício da escrita

À custa de querer domesticar-me e organizar o meu pseudo processo criativo fiz nascer um blog de tentativa de contos, histórias... sei lá o que mais pensava eu nesse momento delirante.
O facto é que não tenho escrito grande coisa e isso deixa-me um bocado frustrada. Contudo, não me apetece cismar ou reflectir muito sobre o caso. Por isso vou escrever livremente e sem grandes elaborações.
Hoje o meu professor do curso de escrita disse que o meu trabalho estava bem escrito, mas não tinha percebido qual era a história. É verdade, infelizmente. Percebi que até nem é o mais grave (pior seria se tivesse uns conteúdos fantásticos com palavras pobres), no entanto, lembrei-me das palavras do meu pai, que me tem acompanhado nas minhas deambulações literárias ao longos dos séculos, que opina sempre que escrevo muito bem e tal, as palavras saem bonitas e elegantes, mas nada tem pés e cabeça... a maldita falta de um argumento vital, de um fio condutor, de um bom argumento que dê força às linhas que, aparentamente, surgem rápida e facilmente.
Resumindo... não tenho conteúdo, nada tenho a dizer ao mundo estruturado e interessante. A escrita sobre miudezas torna-se uma teimosia, mais do que uma hipotética experiência literária.
Se calhar tenho de pensar primeiro antes de escrever. Não sei. Estou confusa. Afinal, não terei mesmo assuntos para elaborar em noveleta? Terei a capacidade de escrever, de manusear com destreza a forma sem ter a oportunidade de passar bons conteúdos? A futilidade chegou à escrita...
Gaita, tenho de me disciplinar e focalizar-me num tema. Ou então vou ter de destruir o Universo para não me sentir tão medíocre...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Feriado no Palácio

Estou tão constipada que só me apetece caminha e mimos... e tenho sono a qualquer minuto. E espirro entre o sono e os arrepios de frio. Temo que o meu nariz caia à custa de tanta assoadela. Mas está-se bem, em casa, no conforto do lar, protegida do terrível vento gelado e do sol assombrado lá fora, que promete um calorzinho quando afinal só serve para iluminar a rua e publicitar melhores dias.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Sem popó não há marmita!

Passeando pela cidade adormecida, descendo a Alameda ao sol, afazeres na zona do Saldanha, de novo a andar pela calçada rumo ao Bairro das Colónias. Pausa para almoço feliz e sorrisos da gente pequena e linda, Laura, a mais recente bela alegria do clã. Novamente a caminho, paragem na garagem e o carro doente que ainda se encontra em tratamento:
- Estamos a aguardar as pastilhas para os travões!
- Pastilhas? Tenho gorila e trident. Não servem? Posso mastigá-las num ápice!
- Não, não, obrigada, Miss! Estas que esperamos são pastilhas à séria, daquelas para os travões ficarem contentes e não chiarem.
- Ah - digo sem vontade de partir sem o meu bólide - Amanhã telefono, ao nascer do dia, para saber notícias do popó.
No palácio o cansaço atinge os corpos exaustos da pedalada que desmaiam de sono súbito e profundo. As horas a passar, as pessoas a revoltarem-se contra o sistema e eu agora a escrever. A teclar tic-tic-tic. Ao mesmo tempo, na cozinha, a marmita prepara-se, crescida e autónoma, para a jornada seguinte e eu lembro-me, a meio da confecção culinária, que poderei ter de utilizar transportes públicos, tarefa incómoda com uma marmita. Falo com ela com calma. Primeiro chora e depois compreende.
- Sem popó não há marmita - murmura, já a secar as lágrimas no micro-ondas - Tu é que sabes...

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Dia dos deveres

Hoje é dia de dever fazer... eu devia isto, eu devia aquilo, etc de deveres e mais alguma coisa. Contudo, carreguei no stop da consciência e responsabilidade e aqui estou eu, a gozar a pasmaceira do dolce fare niente, muito feliz pela inércia, pelas horas a passarem lentamente, a chuva a arrepiar ao de leve as janelas.
Eu aqui com o cérebro sem gigas, sem nada, a cabeça apenas disponível para colocar uma máscara capilar daqui a pouco, se me apetecer, para ficar com o cabelo mais brilhante, com cheirinho bom a chocolate, pronto a ser lambido e devorado (se comer o meu cabelo depois como também a pele e o resto? Quem fica no final do repasto? A boca, porque ri por último...)
Curto circuito cerebral. E eu aqui a tentar pensar e escrever, com as sinapses a meio gás, os axónios em greve, em casa, com medo de hipotéticas explosões de nata da nato.
O computador e o chá aquecem a alma e o corpo e eu fico cheia de calor. A arder de febre artifical. Sinto um ligeiro odor a queimado e percebo que estou a entrar em combustão espontânea. Vou até à rua e peço à nuvem do vizinho para me apagar as chamas e por fim, regresso ao normal de mim. Verifico que o palácio não ficou danificado e por isso está tudo ok.
Tenho imagens na mente sem descodificação por falta de actividade cerebral: banheira, chocolate, livro, sofá...
Adormeço sem compreender se isto é preguiça ou coma...

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Zzzzzzzzzzzzzzz



Às vezes é melhor ir dormir do que começar a processar novas ideias. Amanhã tenho uma reunião cedo e não quero cultivar olheiras no meu rosto já estafado com a noitada de escrita na véspera...
Afinal, a frescura da idade começa também a emigrar do meu corpo!

domingo, 14 de novembro de 2010

Era uma vez uma Ana, um livro e um fim-de-semana

O Sábado despertou cheio de genica, logo pelas 8 horas da manhã e pediu, com muita gentileza, se a Miss Ana podia acordar com ele e passear por aí. Miss Ana, estremunhada, ainda em euforia por ter o início deste dia em liberdade, estranhou e rabujou. Decidiu que não iria sair de casa tão cedo pois queria dedicar-se ao prazer supremo de ficar a ler sem fim e sem culpa aquela "Pesquisa Sentimental" que a estava a maravilhar tanto. Assim, Miss Ana leu, leu, leu.
Continuava a ler quando percebeu que tinha deixado passar a aula de hidroginástica, a de pilates e até mesmo a Anatomia de Grey em bicicleta.
A leitura seguia a bom ritmo mas lá se ia o almoço com a irmã, os sobrinhos e a tia!
As personagens deixaram-na preparar o almoço e enquanto cozinhava, pensava que podia, na perfeição, defender a leitura desta obra (mas cheirava a graxa e Miss Ana não queria. Aliás, o tpc mantinha-se a pairar turvo sobre a mente, incapacitando-a de o iniciar com ousadia e bravura. Ainda havia tempo...).
O frenesim literário prosseguiu pela tarde. No sofá vermelho, talvez por ter começado tão cedo a tarefa da jornada, Miss Ana passa pelas brasas. Retoma o livro quando desperta e é a ler que apanha um autocarro para o Calvário. Vai a um concerto e concentra-se na música e nas pessoas reais. Aproveita escassos minutos para retomar a história, mas desiste por parecer anti-social. O resto da noite é boa e dá um salto até Domingo, calmo e sorridente. A vida vai acontecendo ao longo das horas, muito bons momentos até ao buraco das horas vagas deixadas pelo ensaio adiado. Miss Ana tem pena de não improvisar esta noite, mas a Pesquisa está ali ao lado, a seduzi-la e a acenar com as folhas por ler.
Nem mais um minuto de espera! Miss Ana instala-se no seu amigo sofá e devora as palavras com um big smile. Que gosto!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Passar a ferro, ler e pensar

Saias para engomar, saias necessárias às minhas vivências diárias a dormir em cima da tábua, cansadas da espera. Umas já estão a contar a outras no guarda-vestidos como foi a experiência, se estou mais hábil, mais eficaz ou se ainda deixo vincos por detrás.
Livros para ler. Muitos a exigir num murmúrio a minha ávida leitura. Gritam nas estantes, mas eu hoje estou surda e finjo que não entendo as páginas a dançarem violentamente à frente dos meus olhos a implorarem pelo meu toque e uso.
E depois o pensamento que circula em mim e se senta também no sofá vermelho e pergunta-me se não fazia mais sentido começar a escrever o assustador tpc, para não deixar tudo atrapalhado para a última. Disfarço com a calma que encontro perante o receio que a proposta induz: talvez amanhã, logo ao acordar, mas agora vou ter de ler, para me inspirar!
(e apetece-me mesmo ler um livro em particular, pela curiosidade que me desperta o autor, agora que percebi que esta pesquisa é bastante diferente da sua primeira obra. Ainda bem que não tenho televisão!)

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Pedido especial

Preciso de temas para escrever alguma coisa consistente e coerente, que não termine em delírios loucos e surreais, com princípio, meio e fim!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Às vezes gostava

... de ter televisão, 450 mil canais e adormecer no sofá a ver uma 7.ª série de hospitais e maleitas, com romances de cordel à mistura. Como não tenho, vou ler para a cama. Assunto arrumado!
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... de ser mais resistente ao frio. Está um gelo lá fora ou estou demasiado sensível? Amanhã levo gorro para aquecer a pinha e não deixar congelar a criatividade.
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... de organizar a minha roupa de véspera para não me chatear e perder tempo de manhã. Um dia, um dia vou conseguir!
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... de não ficar tanto tempo a divagar no blog, encerrar o computador, não pensar na televisão que não tenho, não escrever sobre o frio que sinto e ir preparar a vestimenta para o dia seguinte.

sábado, 6 de novembro de 2010

Afinal está sol!

Cada vez mais adoro as manhãs de Sábado! Prometem tudo, dão o quente do muito tempo do fim-de-semana, do poder não fazer nada, da expectativa do dia preguiçoso dengoso com ronrom à mistura.

A chuva murmura costura


Tenho a impressão...

que troquei as aulas de LGP pelo fadismo-do-lar. Nunca os Sábados de manhã foram tão vocacionados para a organização/ limpeza do palácio. Abóbora!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Muito gosto, pouca concentração

Estava a pensar, no caminho para o palácio para troca de roupa rápida antes de jantar de amigas, que gosto de demasiadas coisas. A minha agenda é imensa e repleta de actividades diversas. E gosto mesmo de tudo o que faço... o que me leva a ponderar se não ando a fugir de alguma coisa... tipo, um estado adulto mais maduro e pacato. Chinelas e robe, sofá e tv. Talvez um caniche ou um canário... será?

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Enigmas

Estava agora a folhear um livro chamado "Taxi", que li há bastante tempo e que agora quero "rever" (escrito pelo senhor que será o coordenador do curso de escrita criativa - José Couto Nogueira) quando me deparei com um cartão de visita de alguém, aparentemente uma família (o nome dele, dela e do bebé), que eu não reconheço. Amigos da minha vida passada? Que estranho não saber quem são. Um casal, dois nomes, um ponto de interrogação. A memória selectiva faz das suas.
Estranho, mesmo estranho...

terça-feira, 2 de novembro de 2010

A esperança de um mundo melhor aumenta no interior de Ana

Posso estar pobre que nem um carapau, mas tenho estimulado a minha criatividade eco-estética de uma forma tão magistral e magnífica desde que iniciei o Workshop de Reciclagem de Vestidos na Geraldine que me sinto renovada/reciclada! Tem sido mesmo bom! Cada vez tenho mais vontade de aprender a díficil bela arte da costura e dos lavores!
E como andava tão triste com as obras do prédio, a antever tempos de penúria decadente, eis que surge a boa nova: fui seleccionada para fazer um Curso de Escrita Criativa sem ter de pagar um tostão! Viva!!!
Tenho muita sorte! :)

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Terramoto individual

Recebi a informação do valor que vou ter de pagar pelas obras do telhado do meu palácio. E há outras obras necessárias, com outro orçamento atroz. Há um proprietário esquivo e ausente. Merdices...
Adeus, férias nos próximos 2 anos! Começou a minha verdadeira crise.
Sopas?! Sim, a partir de agora, muitas!
Lazer grátis? Sim, claro! Prazeres que impliquem gastos já não fazem parte das possibilidades.
Assumo-me hoje e desde já:
POBRE!
Não contem comigo para festas e jantares. Acabou-se a papa doce!

domingo, 31 de outubro de 2010

Homem Elefante

Esta história sempre me impressionou. A deste John Merrick e de outros que foram/são pessoas aprisionadas num corpo disforme, isoladas e afastadas de uma vida mais normal e comum. Tristíssimo, aterrador, desumano.
Gostei muito da peça, por ser tão simples e verdadeira. Por não abusar de artimanhas e ser tão clara ao apresentar a fragilidade e sofrimento deste homem. Muito bom!

Cozinheira Ideal

Ontem quando fui até Cascais pilhar livros de lavores e costura da minha mãe, deparei-me com a obra de Alda de Azevedo. Após a aprovação maternal, levei também este exemplar para o meu palácio:Este livro promete ementas completas para os 365 dias do ano, através de 2550 receitas práticas. Fui ver qual o repasto proposto para o meu aniversário e temi um pouco: enguias com molho de tomate e farinheira frita com esparregado ao almoço e sopa-creme de espargos, mexilhões disfarçados, coração recheado e bolo podre para o jantar.
... Passo a citar partes das receitas do meu querido dia de anos: "... amanhadas as enguias, cortam-se em pedaços de 6 cm e põem-se a ferver num refogado de cebola picada..."
(Para além do amanhanço de enguias rodopiantes ainda tenho de ter cebolas à mistura!)
Ao jantar, o tal coração... parece-me que é coração a sério, tipo músculo cardíaco de algum animal ou da Branca-de-neve. E diz assim: "Bem lavado e limpo de sebos, abre-se ao meio, sem separar totalmente as partes abertas, e enche-se com o recheio... carne picada, presunto, ovo cozido, ... em seguida, ao introduzir-se o recheio dentro do coração, cose-se com uma linha... forra-se com lâminas de toucinho fresco e põe-se a estufar durante 2 horas" (Coração?! Isso parece meio romântico/ meio nojento).
Enfim, tenho um manual anual que me vai ajudar a tornar-me cada dia melhor!
(... por curiosidade, dia 11 de Maio há sopa de rãs, dia 22 de Agosto há sopa de tartaruga, noutros dias temos sopa da Antónia, da Maria ou da Antonieta. Muita variedade! Se quiserem que vos mande um mail com a ementa do vosso dia é só fazer o pedido para aqui. Aliás, melhor do que um horóscopo, só mesmo a ementa diária ideal para introduzir a esperança e a felicidade nas vossas vidas. Pela parte que me toca, hoje já me enganei, pois ambiciono cozinhar algo para a janta que nada tem a ver com o recomendado).
Investiguei ainda quem era Alda de Azevedo, mas não encontrei muita informação. A senhora dedicou-se à culinária com mestria e publicou este livro imenso após 30 anos de experiência e criatividade na cozinha. Como o livro é de 1948, acredito que seja muito velhinha ou até já esteja a seguir este blog do firmamento. De qualquer modo, aqui ficam os meus agradecimentos. Embora não simpatize com a escolha do meu querido dia do mês de Abril, vou investigar outras receitas!

A díficil tarefa de resistirmos aos nossos instintos

Hoje vou comer chocolate até desmaiar de hiperglicémia.
Que os deuses me ajudem, porque eu não me controlo!

sábado, 30 de outubro de 2010

A vitória de Ana

Hoje ganhei uma batalha contra um electrodoméstico teimoso. Recorri a conselhos de amigos, pesquisas na internet e algum instinto macgyveresco que pensava não possuir. O meu congelador está vivo outra vez! Faz ainda barulhos estranhos e tem espasmos e arrepios, mas creio que vai sobreviver. O mesmo não direi do meu stock de mini-milks, transformado em micro-papas a gemeram no interior das suas pequenitas embalagens.
Enfim, nesta guerra de titãs, alguém tem de se sacrificar!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Fixação oral

Os meus dedos estão péssimos. Lembrei-me de usar dedais em todos eles. Assim, sempre que trincar a epiderme, corro o risco de perder um dente, o que pode ser dissuador desta maldita onicofagia-destruição canibal da minha pele...

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Cocoday

Ando a reflectir se vou culpar o mundo por me sentir triste ou apenas atribuir este dia blue à minha estúpida crença cega pela Humanidade. Sempre acreditei na bondade das pessoas e isso fez de mim uma ingénua balofa de pseudo-amor universal. Devia aprender a ser mais cínica, a ser mais vítima amargurada e insatisfeita com o universo e estar sempre com cara de prisão de ventre enjoada, a contaminar todas as pessoas à minha volta com auto-comiseração e em estilo locus de controlo externo - culpar o próximo e esconder-me na sombra das minhas falhas. Crescer em argumentos insípidos de defesa contra-atacante perante os problemas que surgem.
Contudo, voltando à minha verdadeira natureza, o drama é que sou eu que crio este cenário punitivo. Sou encenadora e actriz principal da minha tragédia. Se eu acreditasse mais em mim, seria mais feliz. Maldita insegurança que me fragiliza aos poucos. Maldita!
Bem, pelo menos sou mesmo psicóloga… embora a minha auto-análise hoje esteja muito fraca. Nem consigo identificar a razão primordial da minha lástima.
Devia conseguir separar e distinguir o trigo do joio. Talvez tirar uns dias de férias e ser substituída por um qualquer Gervásio. Até se ele consegue…

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

domingo, 24 de outubro de 2010

Colegas Psis

Parece que estão a mirrar, mas a noite no barco do amor foi gira!
Para o ano comemoramos os 20 de chegada ao mundo das manias, psicoses e afins. Vai ser um acontecimento brutal!

A melhor invenção dos tempos actuais

Talvez esteja a exagerar, mas consegui comprar uma coisa destas para limpar o chão e estou maravilhada com o achado e com o que ele despertou em mim: sentimentos de felicidade relacionados com a ordem doméstica. Incrível! Qualquer dia deliro com uma panela de pressão! Estou quase a passar para o nível 1 de lida da casa!

sábado, 23 de outubro de 2010

E quando acabar os "a fazer" de fada-do-lar...

Vou criar uma lista impressionante de coisas que vou fazer até morrer...

Hoje sinto-me doméstica

Tenho uma lista de "A Fazer" muito longa. O melhor é começar agora, com o romper da aurora.
É dura a vida de uma mulher com requinte e sem posses para contratar pessoal especializado das limpezas!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Faltam 3 kg para...

Acho que o meu blog corre sérios riscos de se transformar num daquelas diários de gordinhas orgulhosas que colocam uma fita métrica no cabeçalho e vão mostrando a sua evolução na perda de peso. Hoje fui à Nutricionista, 5 semanas após o início da minha dieta de mini-milks e ginástica, e o resultado são menos 3000 gr de massa nojenta gorda. Não perdi mais peso porque converti as banhas em músculo!
Vivam os mini-milks, a alface e a Anatomia de Grey!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Coisas sobre nada

Apeteceu-me vir cá só para dizer "Olá, como vai o meu blog querido? Passou bem?"
"Eu estou óptimo!", respondeu-me ele. "Sinto-me mais vivo e com esperança. Gosto de crescer a posts vistos. É um prazer sentir os teus dedos no teclado, entrares com a tua password, clicares em nova mensagem e eu a adivinhar o que vai ser desta vez. Uma imagem e meia palavra, um texto desconexo e corrido, rápido e asmático? É sempre um gosto, senhoria. Volte sempre!"

domingo, 17 de outubro de 2010

Não há televisão mas há internet e blogs a descobrir!

Naturalmente a minha preguiça instalou-me no sofá vermelho. Como está com frio, o computador ao colo aquece (e um chá também, obrigada!). Dedico o meu dia semi-apático à leitura e descoberta de outras escritas e pessoas. É bom este estranho mundo da blogosfera!

Domingo com tempo livre

O meu dia ficou agora parado. Está em stand-by até ir para o ensaio. Tenho sono, está sol lá fora, tenho frio se fico muito tempo em casa, fico cansada se saio à rua. Fico com vontade de ler, canso-me de ler e tenho sono. Podia preparar formação para a amanhã, mas já sonhei com ela e estava tudo ok na minha imaginação nocturna. Há revistas espalhadas no sofá, umas já abertas, outras seladas e tímidas. Livros na estante que murmuram e pedem para ser lidos. O sol a entrar pela sala, muito suave e educado, a aliciar-me para um abraço. Vem para a rua, diz-me ele, está calor, goza! Vem passear por baixo de mim, aqueço-te e não te canso, não vais ter frio comigo por perto. Fecho os olhos por uns instantes e adormeço profundamente. Estou na praia e estou quente, salgada, indolente, inconsequente. Tenho saudades do calor da praia, de estender-me na areia e adormecer sem frio, confortável. Vou desenhar, decido. Os lápis riem-se de prazer. Gostam do meu toque. O papel ajeita-se à espera de riscos. Não, afinal não quero. Não me apetece. Estou nos dias de ver televisão... mas eu não tenho televisão. O que é igual à televisão?, pergunto ao silêncio da minha casa. Não há nada como a televisão, oiço. Vai sair, estás a ficar chata, responde-me a parede mestra. As janelas dão uma gargalhada. Quem é que não tem tv nestes dias? É esquisita a nossa senhoria!

Céu claro e brilhante

O sol vai permanecer intenso e cheio de vitalidade suprema nos próximos 10 dias!

sábado, 16 de outubro de 2010

Sábado de sol!

A minha neura acabou mal ontem à noite. Depois de ter comido uma sopa saudável, firme e sensata nos meus objectivos dietéticos, comecei a ver o Lost. Vi 1, 2, 3 episódios e, talvez sonâmbula, fiz uma mini-cambalhota no tempo e voltei ao passado quando não me importava de comer doces. E degluti, automatizada, uns vermes chocolates que estavam adormecidos no congelador (ainda em coma). Fiquei meia agoniada. O meu corpo já não está habituado ao açúcar. Vi mais 1 ou 2 episódios. Adormeci. Acordei já na minha nova e actual realidade e percebi apenas que tinha feito merd* num universo paralelo. O corpo mantinha-se saudável e sensato (firme é ainda uma quimera). Afinal, o que é um delírio temporal na minha dieta ultra-sofisticada? Além disso, é Sábado e está sol!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O meu congelador está a suicidar-se lentamente

Hoje tirei uma das gavetas para perceber o que se passava na de cima, que teimava em não abrir. Não estava à espera de tal horror! Gelo e gelo, quase polo norte, frio no meu nariz, a gaveta entupida e constipada, a teimar a imobilidade. E eu a pensar, gelada com as minhas reflexões desarticuladas a tiritarem. O que fazer? Fui buscar uma facalhão tipo Indiana Jones e comecei a lutar contra o gelo. O frio a dar cabo de mim e a ganhar. Gotas a cairem para a minha cara indignada e roxa. Desisti. Fui vencida pela água sólida dura e potente. Voltei a pôr a gaveta de mansinho, para não despertar a ira do electrodoméstico insano.
Amanhã encontro uma solução. Até lá, há neve no interior do meu congelador. Coitadinho!

Organizando o Palácio

O gerúndio não nos deixa parar. Sou uma machine organizacional e estou com as mãos secas. O que vale é que encontrei cerca de 134 cremes hidratantes nos confins do meu lar!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Férias pontuais e arrumações eternas

Amanhã estou de férias! Ainda tenho dias para tirar este ano e resolvi aproveitar uma formação adiada para me repimpar em casa. A bulir, claro, porque vou aproveitar a santa jornada para finalizar a organização universal do palácio.
Enquanto não surge o amanhã e começo a trabalhar como louca, vou ver episódios do Lost... e comer o último mini-milk do meu stock...
Amanhã tenho de ir outra vez às compras. Desta vez com lista!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Eu e a culinária

Hoje fui às compras a uma grande superfície (gosto muito deste termo. Fica a parecer que fui à lua, mas não, fui só ao Continente). Fui à grande superfície do povo, na capital do consumo lisboeta. Comprei alguns mantimentos para a minha dieta, contudo, esqueci-me dos mini-milks. Isto de decidir racionalmente ir buscar os congelados no final, arrasta-os para a categoria dos esquecidos. Devia fazer uma lista!
Bem, isto tudo para dizer que comprei uma revista com receitas deliciosas (não sou eu que afirmo, é a revista!). Estou a pensar em concretizá-las e narrar o acontecimento aqui no blog. Assim, sempre tenho mais palha para escrever. O facto de andar já há bastante tempo com o coração sereno de amor transbordante leva a que as crises existenciais estejam tão amenas que fico sem assunto para a escrita diária furiosa e libertadora que decidi retomar.
Assim, preparai-vos para a prova que uma mulher que não distinguia o arroz da massa poderá inverter os desígnios do destino e tornar-se uma perita na arte da cozinha!!!
(... ou talvez não!)

domingo, 10 de outubro de 2010

Dor na pinha

Fui atingida por esse flagelo chamado cefaleia. Gaita! Será que apareceu por ter ficado horas e horas a ver o Lost? Maldita! Vou encher-me de benurons e acabar a 4.ª série!
Ou então... vou sair de casa e apanhar ar puro, quem sabe, uma molha na tola! :)

Sopas I

Acho que estou quase a passar nesta cadeira. Se tudo correr bem, vou logo para Doutoramento Sopal. Afinal é simples. Basta ter calma e não desesperar à primeira!
Viva!

sábado, 9 de outubro de 2010

Micro-mudanças

Já não escrevo há mil anos aqui no blog. Está paradinho e comatoso como a bela adormecida antes de ser beijada pelo seu príncipe. Mas eu vou acordá-lo sem beijocas e lambidelas. Apenas pela escrita, que desejo que cresça a uma velocidade doentia. Quero voltar a sentir necessidade de escrever rapida e gravemente sobre tudo o que esvoaça na minha mente. Sem censura, sem reflexão, palavras catárticas e pouco elaboradas que me fazem tão bem.
Vamos lá, vêm aí dizeres de génio ;)
Alguns dados actuais sobre a minha pessoa:
- Cortei cerca de 10 cm de cabelo, o que me deixa feliz por ser ousada e triste porque não consigo apanhar o cabelo (e gravidade nem sempre ajuda).
- Estou a fazer dieta e posso comer mini-milks!
- Voltei ao ginásio. Hoje até fui a uma aula de Pilates que me deixou intrigada: por um lado é fácil, por outro, não é nada fácil... em que é que ficamos? Como é que é possível elevar as 2 pernas deitada por cima de 1 delas sem gritar de dor e esforço? Fiz uma aula com mutantes ou serei eu um ser ultrapassado (não confundir com ultra-pesado, que também não sou :)
- Encontro-me nas famosas arrumações anuais de roupa e já tenho imensa coisa para dar e reciclar. Às vezes não percebo porque é que comprei isto ou aquilo e culpo a violência e as guerras no universo, que perturbam o funcionamento equilibrado de qualquer pessoa.
- Inscrevi-me num workshop que espero que altere profundamente o meu mundo fútil dos trapos e trapinhos... ou não.
- Inscrevi-me noutro workshop de escrita, mas como é à borla e já havia milhares de inscrições, devo ficar apenas a receber mais porcarias no meu e-mail.
- Tenho cerca de 2 séries inteiras do Lost para ver, eu que faço parte dos patéticos que não sabem o que acontece no fim. Ah, mas já tinha saudades do Jack!
- Por falar em séries, eu não tenho televisão em casa, mas no ginásio estou viciada em Anatomia de Grey e até faço km a mais para acabar o episódio. Aquilo faz mesmo bem à saúde!
- Agora já não vou escrever mais e vou arrumar as gavetas da roupa interior. É outra das secções de roupa que me atrai de modo esquizofrénico. Um dia vou ser mais sana!

Foi muito bom estar por aqui, blog. Obrigada!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Ontem e amanhã!

É engraçado como muitas vezes o passado se torna tão presente e nos agita e obriga a pensar que as boas amizades são mesmo para manter, apesar da distância e do tempo correr mais depressa do que as nossas parcas disponibilidades.
Que bom estar com os amigos da droga, que saudades, mas também que esperança e vontade de recomeçar tudo, como um bom amor que volta e no qual se acredita que vale mesmo a pena investir!:)
A fábrica foi mesmo um sítio especial!

terça-feira, 29 de junho de 2010

Hoje apetece-me escrever

Hoje apetece-me escrever. Hoje apetece-me escrever. Hoje apetece-me escrever. Apetece-me escrever. Apetece-me. Escrever. Escrever... apetece-me. Muito. Pouco. Nada. Preguiça 1. Preguiça 2. Vai-te embora, preguiça. Quero escrever.
Quero ou apetece-me? Apetece-me querer escrever ou apetece-me querer? Querer... crer. Crer que quero escrever. Que quero crer que escrevo. Apetece-me crer que consigo escrever ou apetece-me escrever que quero crer que escreva. Ou quero outra coisa? Ou penso que quero e escrevo o crer e o querer porque assim não escrevo nada e ao mesmo tempo creio que escrevo?
Hoje li muito. Hoje li muito por aqui, por estas bandas. Hoje li e apeteceu-me escrever. Hoje apeteceu-me escrever. Hoje apeteceu-me. Hoje apeteceu-me acreditar que podia escrever se me apetecesse.
Hoje foi assim...

domingo, 27 de junho de 2010

Dias sem horas

Se eu quiser ser racional não posso escrever este post. Tenho imenso tempo para mim, de facto, sem as obrigações tradicionais que as pessoas da minha idade já acumularam pela vida.
Contudo... voltei de NY há uma semana (quase) e ainda não consegui organizar o palácio. Tenho roupa para lavar, passar a ferro (odeio tanto que fico sem forças!) e devolver às gavetas e guarda-vestidos, tenho papelada para organizar (a do IRS, por exemplo, está ali desde Maio e...), os livros e dossiers que preciso de organizar na sala... enfim, muita coisa que me obriga a manter-me em casa, sem planos extra-trabalho.

Devia dizer "não" à vida social e isolar-me no palácio como uma formiguinha, a trabalhar, a bulir, louca de organização demente, mas as propostas são tão boas que não resisto: as CURTAS, uma surpresa teatral fabulosa, jantares de aniversários das minhas amigas, acumulando com a minha vida amorosa, familiar, profissional... se calhar devia pedir ajuda especializada para o lar...

Enquanto não surge o apoio técnico adequado, vou ver mais episódios do "Sexo e a Cidade" enquanto tento acalmar a roupa que suplica uma passadela quente por cima.

sábado, 12 de junho de 2010

É verdade!!!! Vou para Nova Iorque daqui a umas horaaaaaasssss (porque ainda faltam algumas)

Aqui estou eu, a organizar o meu guarda-vestidos para uma semana, tendo como suporte teórico a metereologia e o meu bom gosto...
Decisões difíceis... levar este vestido ou aquele? Que casacos, que t-shirts? Saias... quais? E os acessórios?...
Eu até sou uma mulher simples, mas a ideia de ser prática... perturba-me.
Levo o que me apetecer!
Pouco/Muito/Nada/Muito pouco/Nada de muito/Pouco muito de nada...
Quero lá saber!
Vou para Nova Iorque! É verdade!!!!

PS - Apesar de ser fútil e estar a viver um drama com as escolhas do vestuário (maldito tempo incongruente!), devo assegurar que fiz um trabalho de pesquisa imenso sobre NYC e sinto-me quase habilitada a escrever um livro turístico virtual! ;)

Últimos preparativos...


... e amanhã: New York City! :)

domingo, 6 de junho de 2010

Daqui a uma semana vou para Nova Iorque

O teatro terminou. Com uma intensidade, aos poucos, menor, surgem no meu pensamento frases, entoações, momentos que guardo com prazer. Após a época desvairada dos meses de Abril e Maio, a calma que avizinha umas férias. E o sol, claro! Rompeu sem medo, vivo, muito vivo e forte!
Gostava de afirmar que tudo vai bem, tudo vai pelo melhor, mas hoje acordei com uma pontada depressiva que me obriga a hesitar em relação à felicidade celeste com os anjos que se babam de alegria e o avô eterno numa grande pândega...
Oh, insana!!!!
...
Daqui a uma semana vou para Nova Iorque... e vai ser muito bom! :)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Estreia já hoje! Não percam este espectáculo apaixonante!


Grupo de Teatro da ART apresenta
Apesar de tudo é uma música
a partir de Jacques Prévert
com encenação de Bruno Bravo
«Partindo do imaginário de Jacques Prévert para a construção de um espectáculo que visita as diversas linguagens do autor, desde a poesia ironicamente pedagógica aos textos dramáticos plenos de uma fantasia amarga, o teatroàparte fabrica um diálogo entre as palavras e a música, os sons e os silêncios. Um trabalho que pretende ser uma aproximação aos anseios de Jacques Prévert, colocando em palco as figuras maiores e menores que sussurram na sua obra. Um espectáculo com música mas sem ser musical, onde se cantará Prévert e a sua canção.»

No Auditório da Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro, em Telheiras

13 Maio 22h 14 Maio 22h 15 Maio 22h 20 Maio 22h 21 Maio 22h 22 Maio 22h 27 Maio 22h 28 Maio 22h 29 Maio 16h e 22h

com ANA MARQUES DA SILVA, CATARINA LOURENÇO, CATARINA RIBEIRO, CLARA AGAPITO, DIANA MELO, HENRIQUE MORUJO, INÊS MACHADO, JOSÉ MIGUEL MENDES LOPES, LEONILDE TIMÓTEO, LUÍS PATO, LUIZA HENRIQUES, MARIA DO CÉU BÁRTOLO, MARIANA SOUSA, MIGUEL GASPAR, PEDRO CONDE, PEDRO ROCHA, RENATO BORGES, RITA AVEIRO, SUSANA VARGAS
encenação BRUNO BRAVO dramaturgia BRUNO BRAVO, RICARDO CABAÇA cenografia, adereços e figurinos RAQUEL ALBINO apoio à construção do cenário GUILHERME LOUREIRO apoio à concepção dos figurinos MARIANA SOUSA luz JOÃO PAIVA som PAULO TEIXEIRA fotografia RICARDO CABAÇA grafismo RAQUEL ALBINO produção CLARA AGAPITO, JOSÉ MIGUEL MENDES LOPES, MARIANA SOUSA, RAQUEL ALBINO comunicação ANA DUARTE CARMO


Reservas e Informações 96 163 76 62

 
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